tag:blogger.com,1999:blog-33157998349500785782024-03-05T19:06:30.939-08:00Livre e Espontânea Leitura!Reto Toda Vida Até Berlimhttp://www.blogger.com/profile/17249219046241173954noreply@blogger.comBlogger5125tag:blogger.com,1999:blog-3315799834950078578.post-85430127828362366732014-05-07T12:21:00.001-07:002014-05-07T12:22:02.248-07:00A Guerra dos Tronos - George R. R. Martin<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjVqk6Efdkfir9xyZk8b8WsAUhTbkfHByMfM56oRDDU0lLCY9Rl2PNP5CEsgbVDaM1rSiF_HO7QiEnFiMQJa0Kbz2nfvniAT2kuk-L4M2yPwpUOwiOKM9kyuUjZEWGANY-yjWLJAhsjKYo/s1600/guerra-dos-tronos.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjVqk6Efdkfir9xyZk8b8WsAUhTbkfHByMfM56oRDDU0lLCY9Rl2PNP5CEsgbVDaM1rSiF_HO7QiEnFiMQJa0Kbz2nfvniAT2kuk-L4M2yPwpUOwiOKM9kyuUjZEWGANY-yjWLJAhsjKYo/s1600/guerra-dos-tronos.jpg" height="320" width="225" /></a><br />
<div style="text-align: justify;">
Quando se está vivenciando um momento marcante na história da humanidade, nem sempre as pessoas se dão conta disso.</div>
<div style="text-align: justify;">
Por exemplo... Nos anos 60, surgiu uma banda de 4 garotos que começou a fazer sucesso. É provável que, na época, muitos falavam "<i>isso aí é modinha</i>" ou "<i>não dou 5 anos pra ninguém lembrar deles</i>". Pois bem, eu estou falando dos <i>Beatles</i>.</div>
<div style="text-align: justify;">
Agora, pensando em Literatura... "<i>O Senhor dos Anéis</i>", escrito lá nos anos 40, até fez um bom sucesso. Porém, só foi ter impacto no grande público quase duas décadas depois! E hoje, ele é o que é.</div>
<div style="text-align: justify;">
O que quero dizer com tudo isso é que provavelmente estamos vivendo um momento memorável e histórico na literatura fantástica.</div>
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<b>George R. R. Martin seja louvado!</b></div>
<br />
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<br /></div>
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<i>A Guerra dos Tronos</i> é o volume 1 da série<b> </b><i>As Crônicas de Gelo e Fogo</i>. </div>
<div style="text-align: justify;">
Ao todo, a série contém 7 livros (os dois últimos ainda sem data prevista para lançamento).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
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Eu nem terei a pretensão de introduzir a história aqui. </div>
<div style="text-align: justify;">
Primeiro porque se você não esteve de férias em Marte nos últimos tempos, provavelmente já conhece do que se trata. </div>
<div style="text-align: justify;">
Segundo porque a história é tao complexa, com tantas voltas, tantos lugares, tantos personagens, que é impossível sequer descobrir um único protagonista.</div>
<div style="text-align: justify;">
Que obra fantástica, impecável, criativa e, diga-se de passagem, GIGANTE!</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Devo admitir que o tamanho me fez demorar bastante pra ter coragem de lê-lo. Até que eu pensei "vou começar devagarzinho, sem pressa". Duas semanas depois, eu terminei o livro!</div>
<div style="text-align: justify;">
Se estivesse de férias, teria terminado em uma semana, porque você simplesmente não consegue parar. </div>
<div style="text-align: justify;">
Eu devorei cada página, mal conseguia dormir direito enquanto não concluía a leitura. </div>
<div style="text-align: justify;">
E, meu Deeeeus, estou surtando pelos próximos!</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O livro tem tudo! Amores, aventura, suspense, mistérios, traições...</div>
<div style="text-align: justify;">
E, claro, a parte que eu mais gosto: Tem dragões! <span style="color: red;">♥</span></div>
<div style="text-align: justify;">
E não importa o que seja, tudo sempre fica melhor com dragões! :D</div>
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<br /></div>
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Acredito que estamos vivenciando sim um momento importantíssimo na história da literatura fantástica. Eu só tenho a agradecer ao R. R. Martin (que eu carinhosamente apelidei de Georginho!), por presentear a humanidade com essa obra de arte. Espero que os outros livros sejam tao bons quanto. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
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<br /></div>
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Nunca achei que diria isso, mas... O que você ainda está fazendo aqui, hein?</div>
<div style="text-align: justify;">
Vá ler Guerra dos Tronos! Agora!</div>
<div style="text-align: justify;">
Mas não antes de me seguir e deixar sua opinião nos comentários, claro! hehe :D</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Até a próxima livre e espontânea leitura, galera!</div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/11970331380476813983noreply@blogger.com44tag:blogger.com,1999:blog-3315799834950078578.post-82061095810108823872014-04-26T11:53:00.000-07:002014-04-26T11:55:47.246-07:00Cidades de Papel - John Green<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhZGRtDzxDP4b-1KuZFWTHk6mx_VVzRDNUXtwBZBZbwB7ZO28HmfG5sfLY6hfSxgvRsKhebqxXKY4J2KCPu51T6qlMIZ8Tc74y1XXs9J_ksp5wAoERMPLnSo0qXfmE2JO0O8QuVNdBa4HE/s1600/Cidades-de-Papel.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhZGRtDzxDP4b-1KuZFWTHk6mx_VVzRDNUXtwBZBZbwB7ZO28HmfG5sfLY6hfSxgvRsKhebqxXKY4J2KCPu51T6qlMIZ8Tc74y1XXs9J_ksp5wAoERMPLnSo0qXfmE2JO0O8QuVNdBa4HE/s1600/Cidades-de-Papel.jpg" height="320" width="204" /></a></div>
<br />
<br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
John Green. O queridinho do momento.</div>
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<br /></div>
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De uns tempos pra cá, parece que todos os blogueiros literários resolveram se apaixonar por esse escritor.</div>
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E bom, eu nunca havia lido John Green... Mas queria saber o porquê dessa babação toda!</div>
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<br /></div>
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Foi então que eu li <i>Cidades de Papel </i>e descobri que... Estou velha demais pra isso.</div>
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<br /></div>
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<br /></div>
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<br /></div>
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<br /></div>
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<br /></div>
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O livro conta basicamente com dois personagens principais (Quentin e Margô) e os melhores amigos do Quentin (Ben e Radar). Claro que tem outros personagens, mas eles não tem importância.</div>
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Eu adorei os meninos, ri bastante, me diverti e me identifiquei. Mas se teve alguém que eu<i> detestei</i>, foi essa tal de Margô.</div>
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E o problema é que a história inteira gira em torno dessa garota... Então fica meio difícil eu gostar de uma história que fala quase o tempo todo sobre uma personagem que eu odiei, né minha gente?</div>
<div style="text-align: justify;">
A menina é <i>extremamente</i> egoísta, infantil, com propósitos furados, egocêntrica e CHATA! Sabe aquele típico "rebelde sem causa"? Aborrescente que precisa chamar atenção? Pois é.</div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Mas ok! Tirando o fato da personalidade da Margô ter estragado o livro, a obra levanta um questionamento muito interessante: O quão frágil é a relação que temos uns com os outros. Ou seja, o fato de nós acharmos que conhecemos muito bem as pessoas que convivem conosco, quando na verdade nós só conhecemos superficialmente e nem nos damos conta disso. Muitas vezes achamos que sabemos tudo sobre alguém, muito embora só conseguirmos enxergar a "casca" da criatura. Resumindo, uma pessoa que aparenta ser segura e destemida, pode na verdade ser um "<i>cagão</i>". E vice-versa.</div>
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<br /></div>
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<br /></div>
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<span style="font-size: x-large;"><b>Concluindo:</b></span></div>
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<br /></div>
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Cidades de Papel é divertido, nos faz pensar e contém uma leitura super leve... Porém com esse "pequeno" problema da protagonista ser absurdamente insuportável.</div>
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Mas não posso negar, dei várias risadas ao longo da leitura! E o prólogo do livro é muito, muuuuito bem escrito! O que me leva a crer que ainda não desisti do John Green! =D</div>
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<br /></div>
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<b><u>Fica a questão:</u></b> Será que é tão difícil assim fazer um livro YA sem ter necessariamente um romancezinho? Sem ser tão bobinho? Ou seria essa justamente a característica que determina um livro como YA?</div>
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Deixe sua opinião nos comentários =)<br />
<br /></div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/11970331380476813983noreply@blogger.com49tag:blogger.com,1999:blog-3315799834950078578.post-35682603190833202212014-04-24T09:02:00.000-07:002014-04-24T09:12:57.929-07:00O Diário de Anne Frank<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgx3tRPDEE85RElriFiborl6wpOOW_hg5njTQ2f0wuZJueBqJ3Ct1PGb4pZfi3SvZj4fcml5lm_lbNexJ0C-jAprKxO8dtzqezvRX8hywEnJu2LLGcvI1wQTUEbbixnNru9ikilND2CNnw/s1600/9789723826043.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgx3tRPDEE85RElriFiborl6wpOOW_hg5njTQ2f0wuZJueBqJ3Ct1PGb4pZfi3SvZj4fcml5lm_lbNexJ0C-jAprKxO8dtzqezvRX8hywEnJu2LLGcvI1wQTUEbbixnNru9ikilND2CNnw/s1600/9789723826043.jpg" height="320" width="214" /></a></div>
<br />
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<b><br /></b>
<b><br /></b>
<b>O livro mais difícil de ser lido</b> que eu já li na minha vida...<br />
Ele não é complexo, não é complicado de entender... Ele é difícil por outros motivos.<br />
<br />
E eu vou dizer<b> 5 motivos</b> para você concordar comigo:<br />
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<span style="font-size: x-large;"><span style="color: red;"><b>1.</b></span> <b>A obra se passa na época do holocausto.</b></span><br />
Apenas esse fato já seria mais do que suficiente para explicar o quão difícil é essa leitura. <br />
Os detalhes da rotina de alguém que vivenciou um dos piores momentos da história faz você se sentir a pior e mais supérflua pessoa do mundo, que reclama de barriga cheia.<br />
É um verdadeiro soco no meio da cara.<br />
<br />
<b><span style="font-size: x-large;"><span style="color: red;">2. </span>É um diário real, escrito por uma pessoa real.</span></b><br />
Anne Frank realmente existiu. Junto com sua família de judeus, Anne passou 2 anos escondida em um anexo de um escritório na Holanda, tentando sobreviver à segunda guerra mundial. O diário foi encontrado dentro do esconderijo após eles serem descobertos e levados para o campo de concentração.<br />
O tempo todo você sabe que não está lendo uma historinha, algo que alguém inventou. Todas aquelas palavras aconteceram. E não, não é fácil virar as páginas.<br />
<br />
<b><span style="font-size: x-large;"><span style="color: red;">3.</span> A autora tinha 13 anos e cheia de sonhos.</span></b><br />
Anne escreve pela primeira vez no diário quando o ganha de aniversário. Ou seja, você acompanha toda a transformação em sua vida.<br />
Passagens como "<i>tenho fé que eu vou sobreviver</i>", "<i>quando eu tiver filhos</i>" ou até "<i>eu irei escrever muitos livros um dia</i>" são extremamente dolorosas de ler, pois você enxerga uma menina cheia de sonhos, com potencial, mas ao mesmo tempo sabe que o seu destino não dará oportunidade de realiza-los, apenas tragédia.<br />
<br />
<b><span style="font-size: x-large;"><span style="color: red;">4. </span>A atmosfera permanentemente tensa</span></b><br />
Como a família está escondida no anexo de um escritório, não ser silencioso é o mesmo que sentença de morte. Você acaba absorvendo a tensão e o medo constante de fazer barulho. Quando deixam cair algo no chão ou quando a irmã da Anne precisa engolir Codeína para parar de tossir a noite são só alguns exemplos do quão complicado era viver escondido. Isso fora as incontáveis noites em que ninguém conseguia dormir por causa do barulho dos aviões e dos bombardeios acontecendo.<br />
Frases como <i>"talvez a câmara de gás seja a maneira mais rápida de morrer..." </i>aumentam ainda mais o seu medo, tensão e compaixão pela menina.<br />
<br />
<b><span style="font-size: x-large;"><span style="color: red;">5. </span>O final</span></b><br />
Anne escreveu a maior parte do diário dentro do anexo. Ou seja, você a acompanha desde o momento em que ela deixa a casa e foge para o esconderijo. Acompanha o crescimento do medo de ser pega. O amadurecimento extremamente nítido a cada dia que se passava.<br />
No penúltimo relato do diário, Anne escreve "<i>Estou cheia de esperanças, tudo vai bem!</i>", referindo-se à notícia no rádio sobre um atentado mal sucedido contra Hitler naquele dia, que até mesmo os alemães estavam fartos, a guerra quem sabe estava prestes a terminar...<br />
E quando chega no final... Bem, não tem final. Apenas o <i>silêncio</i>. O fim precoce da obra só escancara o que nós já sabíamos desde o começo.<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
O epílogo do livro explica que Anne e seus familiares foram descobertos no dia 5 de agosto. Foram separados e levados para diferentes campos de concentração. Das 8 pessoas que estavam escondidas no anexo, apenas o pai da Anne sobreviveu.<br />
Anne Frank morreu no campo de concentração, apenas dois meses antes da liberação da Holanda...<br />
<br />
Ao menos sua memória ainda vive.<br />
O livro mais difícil de ser lido que eu já li na minha vida...<br />
<br />
<br />Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/11970331380476813983noreply@blogger.com45tag:blogger.com,1999:blog-3315799834950078578.post-77046379336184118682014-04-21T06:06:00.003-07:002014-04-21T06:28:46.668-07:00O Oceano no Fim do Caminho - Neil Gaiman <div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiY3FQXC7gY924brLUmG_BgZ-k-kmr_GDRggoCBi0aHrQWp4KGGlF_L22TC9AVWkbsumB76HgY_cBLqZC6nS_3WeLdxoR1-ApBY_JTj4OE9zp_ovIstCYnPA_BCy93Q2LhYsp7sOYrjfBA/s1600/Oceano-no-fim-da-linha-capa.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiY3FQXC7gY924brLUmG_BgZ-k-kmr_GDRggoCBi0aHrQWp4KGGlF_L22TC9AVWkbsumB76HgY_cBLqZC6nS_3WeLdxoR1-ApBY_JTj4OE9zp_ovIstCYnPA_BCy93Q2LhYsp7sOYrjfBA/s1600/Oceano-no-fim-da-linha-capa.jpg" height="320" width="212" /></a></div>
<br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
Tenho sérios motivos para acreditar que Neil Gaiman seja um <b>X-Men</b>!</div>
<div style="text-align: justify;">
E eu nao só sei disso, como sei também qual é o seu poder: Controlar o tempo.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Isso nao está fazendo o menor sentido pra você?</div>
<div style="text-align: justify;">
Ok entao... </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Leia "<i>O Oceano no fim do Caminho</i>" e depois me diga se o autor não te fez voltar no tempo e ter 7 anos de idade de novo.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: x-large;"><b><u>A história:</u></b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: x-large;"><b><u><br /></u></b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
Estamos em um velório. Não sabemos de quem, porém sabemos que é de alguém muito próximo ao narrador, pois ele está devastado. A propósito, nunca saberemos o nome do narrador... Devemos nos contentar apenas em saber que ele é o personagem principal da historia, ponto.</div>
<div style="text-align: justify;">
Desgastado, o narrador não suporta mais ficar no ambiente do velório e resolve dirigir um pouco, para espairecer. Quando percebe, está na rua em que viveu sua infância. Ver a rua o faz lembrar que havia uma fazenda no fim do caminho, a fazenda dos "Hempstock", onde antigamente morava Lettie, sua amiga de infância. "Será que Lettie ainda mora lá?" foi o questionamento que fez para seguir até a fazenda. </div>
<div style="text-align: justify;">
Encontrou apenas a Senhora Hempstock, que educadamente o deixou entrar para matar as saudades do lugar onde tanto brincava quando criança. Resolveu ver o lago da fazenda. Lettie chamava o lago de outra coisa... Mar? Não sei... O narrador ainda não conseguia se lembrar.</div>
<div style="text-align: justify;">
Mas é claro que era <i>apenas um lago de patos, nos fundos da fazenda. Nada muito grande. </i></div>
<div style="text-align: justify;">
Finalmente ele chegou ao lago. Como era mesmo que Lettie chamava esse lago? Mar? </div>
<div style="text-align: justify;">
Olhou o lago e pensou:</div>
<div style="text-align: justify;">
<i><br /></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i>"Não era mar. Era oceano.</i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i>O oceano de Lettie Hempstock.</i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i>Lembrei-me disso, e, ao lembrar, lembrei-me de tudo."</i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><br /></i></div>
<div style="text-align: justify;">
E assim começa o incrível <b>Oceano no Fim do Caminho</b>.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: x-large;"><b><u>Minha opinião:</u></b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: x-large;"><b><br /></b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
Fazia muito tempo que um livro não conseguia mexer comigo como esse mexeu. </div>
<div style="text-align: justify;">
A narrativa tem tudo! Você se diverte, sente medo, raiva, alegria, vontade de chorar...</div>
<div style="text-align: justify;">
E o maior sentimento que a obra conseguiu me despertar foi de arrependimento. </div>
<div style="text-align: justify;">
Arrependimento de ter deixado de lado meus pensamentos de 7 anos. De ter parado de prestar atenção nas coisas simples da vida. De ter pressa pra tudo e não ter tempo pra nada... Nunca. </div>
<div style="text-align: justify;">
Arrependimento de ter crescido e perdido o ingênuo, inocente e sem limites imaginários olhar infantil. </div>
<div style="text-align: justify;">
No início, o meu olhar adulto e limitado custou a acreditar na história que o livro contava. Tudo o que eu pensava era "com certeza isso é imaginação do personagem", "isso não está acontecendo de verdade". </div>
<div style="text-align: justify;">
Mas o autor é tao SENSÍVEL, tao GENIAL que me fez ter 7 anos, onde a minha visão não era nem um pouco limitada. E aí sim eu pude ver o mesmo que o narrador via. Pude acreditar fielmente em tudo, sentir muito medo da Ursula Monkton (vilã da história), com vontade de me agarrar em um ursinho de pelúcia!</div>
<div style="text-align: justify;">
E não... Não era mar. Era oceano. E não importa o tamanho dele... </div>
<div style="text-align: justify;">
Os adultos tem regras pra tudo! Ele tem o tamanho que precisa ter, ponto final!</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: x-large;"><b><u>Concluindo:</u></b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: x-large;"><b><u><br /></u></b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
Não consegui ser imparcial. A obra mexeu demais comigo para conseguir imparcialidade. </div>
<div style="text-align: justify;">
Incrível, mágico, sensível... E simples!</div>
<div style="text-align: justify;">
Arrisco dizer que <i>O Oceano no fim do Caminho</i> é a única obra que conseguiu chegar perto de Exupéry e seu esplêndido e impecável<i> O Pequeno Príncipe.</i></div>
<div style="text-align: justify;">
E se você já leu o livro e não teve nem um pouquinho de medo da Ursula Monkton, você precisa seriamente rever seus conceitos ou passar umas férias na Terra do Nunca.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><b>"Vou dizer uma coisa importante para você. </b></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><b>Os adultos também não se parecem com adultos por dentro. Por fora, são grandes e desatenciosos e sempre sabem o que estão fazendo. </b></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><b>Por dentro, eles se parecem com o que sempre foram.</b></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><b>Com o que eram quando tinham a sua idade. </b></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><b>A verdade é que não existem adultos. Nenhum, no mundo inteirinho."</b></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><b>(Lettie Hempstock - O Oceano no fim do Caminho)</b></i></div>
<span style="font-size: x-large;"><br /></span>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/11970331380476813983noreply@blogger.com53tag:blogger.com,1999:blog-3315799834950078578.post-58890575284404513642014-04-19T08:27:00.005-07:002014-04-21T06:29:19.151-07:00Ensaio Sobre a Cegueira - José Saramago<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgmWv2f0iiUkwtrZAxi7Iffjp78zEHm930Se1uLkTd_fEjB2et3u7ZZJLw8k8axT_rUeFYKB8yBnkZAMoDfM474_aHiY6YM_JH_vAHlURiGjpFZbASj4RCDskbIM_N0eP5WeTka_7Y1GEY/s1600/ensaio.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgmWv2f0iiUkwtrZAxi7Iffjp78zEHm930Se1uLkTd_fEjB2et3u7ZZJLw8k8axT_rUeFYKB8yBnkZAMoDfM474_aHiY6YM_JH_vAHlURiGjpFZbASj4RCDskbIM_N0eP5WeTka_7Y1GEY/s1600/ensaio.jpg" height="320" width="216" /></a></div>
Imagine um livro onde nenhum personagem tem nome. Nem mesmo a protagonista.<br />
Só esse fato já deixaria o livro, no mínimo, diferente.<br />
Agora imagine uma narrativa que não contém travessão, dois pontos ou qualquer artimanha que nos faça distinguir o que é um diálogo entre personagens e o que é a fala do narrador.</div>
<div style="text-align: justify;">
Também não se espante com o tamanho dos parágrafos. Um único e mísero parágrafo tem o tamanho de mais ou menos 2 páginas inteiras.</div>
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Ah... Não existem capítulos!<br />
E a história? Nada mais, nada menos que uma epidemia de cegueira.</div>
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Se ainda assim, você não despertou sequer um pingo de curiosidade pela obra...<br />
Retorne ao seu planeta natal, ET.</div>
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<span style="font-size: x-large;"><b><u>A história:</u></b></span></div>
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Enquanto estava parado no sinal vermelho, um motorista perde a visão subitamente. E não é uma cegueira qualquer, é uma cegueira completamente branca. </div>
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Tentando resolver o problema, o recém e desesperado cego procura um médico oftalmologista. O médico não encontra nada além de olhos totalmente saudáveis. Saudáveis e cegos.</div>
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A cegueira que iniciou no motorista, rapidamente se espalha e todos vão perdendo a visão. Inclusive o próprio Oftalmologista!</div>
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A epidemia se alastra de tal modo que o governo toma uma atitude drástica: Todos os infectados e pessoas que tiveram contato direto com os cegos (mesmo que ainda estejam enxergando) são mantidos em quarentena em um manicômio e proibidos de sair.</div>
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O manicômio é protegido por soldados com ordens explicitas de atirar para matar aquele que tentar escapar.</div>
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Aos poucos, todos vão perdendo a visão. A unica pessoa que continua a enxergar é a esposa do Oftalmologista. Essa mulher, que de alguma forma <u>literalmente inexplicável</u> não perdeu a visão, é a protagonista da trama. </div>
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A história do livro resume-se basicamente nos acontecimentos dentro e pós quarentena e como as pessoas passam a viver nessa nova e cruel realidade.</div>
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<span style="font-size: x-large;"><b><u>Minha opinião:</u></b></span></div>
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Serei muito sincera. Não gostei nem um pouco.</div>
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Eu nunca havia lido nada do José Saramago. A forma com que ele escreve, na minha opinião, é um desserviço à obra. </div>
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Já ouvi pessoas falarem que você estranha a escrita do autor no começo, mas depois se acostuma. No meu caso, a estranheza só aumentava em cada página virada. Foi algo que me irritou profundamente desde o começo até o fim (se é que posso chamá-lo assim). </div>
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Durante todas as 310 páginas, tudo o que eu pensava era "<i>como essa história teria ficado melhor se fosse escrita da forma padrão</i>".</div>
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Não consegui me relacionar com NENHUM personagem. Não pelo fato de não terem nomes, mas simplesmente porque as atitudes de muitos eram tao parecidas, tao previsíveis, tao o mesmo do mesmo... </div>
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Eu poderia também levantar a questão de ter me sentido enrolada pelo autor por não ter meus questionamentos respondidos no fim do livro. Porém, convenhamos, a foco do livro não era desvendar o lado cientifico da doença e sim analisar o comportamento humano perante a ela. Os "porquês" não fazem parte do foco da trama. </div>
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Outro ponto que cabe destacar é que em determinados momentos, o autor permanecia várias páginas em uma situação que não agregava em nada na história. Já em outros momentos em que acontecia algo realmente relevante, era uma passagem tao rápida que eu precisava parar, voltar e ler de novo para ter certeza do que aconteceu.</div>
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<span style="font-size: x-large;"><b>Concluindo:</b></span><br />
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Saramago constrói esse universo cego a partir de uma perspectiva bastante pessimista (e realista, devo admitir). Grande parte dos acontecimentos relatados eu acredito que aconteceriam de verdade, caso houvesse uma epidemia cega na vida real.</div>
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Sei que Saramago é um escritor respeitadíssimo aos olhos do mundo literário e não serei eu com a minha insignificante opinião que irá abalar isso. Porém, ainda estou à procura desse brilhantismo todo que tanta gente viu em <b>Ensaio sobre a Cegueira</b>. </div>
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Eu, pelo menos, não vi... </div>
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<i>Será que ceguei?</i></div>
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Até a próxima livre e espontânea leitura, galera!<br />
E não esqueça de deixar seu comentário =)</div>
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